Boicotes, exclusões, manifestações, atentados e obscuros jogos de bastidores: os Jogos Olímpicos não são só desporto.
São, desde o início, uma poderosa – e por vezes escandalosa – arma política.
O barão Pierre de Coubertin — aristocrata francês que reanimou as Olimpíadas modernas no final do século xix — rejeitava publicamente a interferência da política nos Jogos Olímpicos. Ainda assim, mobilizou agentes do poder político para o ajudarem a estabelecer e a promover os Jogos. Dizer que o maior acontecimento desportivo mundial é alheio à política é, pois, desde o início, pura fantasia.
Este livro, fruto de uma cuidadosa pesquisa, revela o modo como as Olimpíadas da era moderna beneficiam elites políticas e interesses corporativos, em contradição com o propalado mito do ideal olímpico.
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